A Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente (ANCED/Seção DCI Brasil), através de representantes de Centros de Defesa participantes da XXII Assembleia Anual, esteve presente na Marcha das Margaridas que aconteceu em Brasília. No dia 13 de agosto, foi realizado o ato político-cultural, no Pavilhão do Parque da Cidade e na manhã do dia 14 de agosto, foi realizada a grande caminhada pelas ruas da Capital Federal.
Foi um importante momento de mobilização das Mulheres do Campo e da Cidade, em defesa dos direitos humanos, da democracia e de todas as Lutas. “Foi bonito de ver e caminhar em todo eixo central tomado por um mar de mulheres de lilás, de vermelho e das cores que quisessem estar. Com bandeiras em punho as Mulheres marcharam em direção ao Congresso Nacional”, comentou Djalma Costa, do Cedeca Interlagos.
Através dessa marcha, que homenageou a sindicalista Margarida Alves, mulheres rurais, das florestas, das águas e das cidades pautaram o projeto político que desejam para o país e reafirmaram o lugar da mulher enquanto protagonista das mudanças sociais.
Sob o lema “Margaridas na luta por um Brasil com soberania popular, democracia, justiça, igualdade e livre de violência”, a Marcha das Margaridas reconhece os efeitos do golpe político e econômico vivenciado no país em 2016, que retirou das/os brasileiras/os direitos, desmontou políticas públicas e feriu a democracia.
Dessa forma, em 2019, a Marcha das Margaridas assumiu um caráter contestatório frente a um projeto antipovo, antidemocrático, antimulher, antivida, proposto pelo atual presidente, Jair Bolsonaro, que não somente dá continuidade a agenda política do governo Temer, mas que aprofunda de maneira criminosa as desigualdades no país.
Como dizia Margarida Alves:
“Prefiro morrer lutando, do que morrer de fome”.
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